Projetos desenvolvidos em 2022 tiveram como objetivo promover a premissa de que é necessário proporcionar condições dignas de vida para que empreendedoras e empreendedores possam desenvolver suas atividades
O Programa Nova Economia e Desenvolvimento Territorial da Fundação Tide Setubal colocou, em 2022, a proteção social permanente como uma das suas diretrizes de atuação e, nesse sentido, propôs o debate sobre a promoção de condições economicamente seguras para cidadãs e cidadãos poderem exercer as suas atividades empreendedoras, de modo que não estejam submetidas e submetidos ao risco de passar por vulnerabilidades sociais, tampouco precarização e perda de direitos sociais resultantes de momentos de instabilidade econômica.
Dentro desse cenário, em particular para criar mecanismos por meio dos quais a seguridade social seja contemplada e garantida de modo pleno, a Fundação Tide Setubal reforçou a sua participação em debates sobre políticas de transferência de renda, em especial quanto ao seu papel para a proteção social de territórios marcados pela vulnerabilidade social, para que políticas com esse perfil – e caráter universal – sejam direitos permanentes.
Aliança em favor da geração de trabalho e renda
Uma das iniciativas em que a Fundação Tide Setubal esteve envolvida em seu planejamento foi a Aliança pela Inclusão Produtiva (Aipê), projeto voltado à geração de trabalho e renda para populações em situação de vulnerabilidade social.
A iniciativa, que foi coidealizada por Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto HEINEKEN, Instituto humanize e Santander, e que tem também patrocínios de Ambev e B3 Social, tem como foco projetos que apoiem o empreendedorismo desenvolvido nas periferias das capitais brasileiras e regiões metropolitanas com o potencial de gerar postos de trabalho e renda.
As inscrições na Aipê, cuja primeira chamada pública acontece em 2023, conta com R$ 4 milhões não reembolsáveis, geridos pelo Instituto Votorantim, e poderão ser encaminhadas por organizações sem fins lucrativos, como ONGs e associações comunitárias, que atuam para fortalecer e dinamizar o empreendedorismo periférico e estejam localizadas em uma das capitais onde o projeto proposto é desenvolvido.
As organizações selecionadas poderão receber até R$ 400 mil e deverão desenvolver estratégias de apoio integrado a nano e microempreendedores individuais, com negócios formais ou informais geridos por moradores de periferias.