Núcleos de pesquisas em âmbito científico foram apoiados em 2022 pela área de Fomento a Agentes e Causas da Fundação Tide Setubal
Um debate que se tornou ainda mais importante para a sociedade civil diz respeito à importância que a produção científica tem para orientar o desenvolvimento de projetos, assim como de políticas públicas, em favor do enfrentamento das desigualdades.
Em 2022, a Fundação Tide Setubal repassou, por meio da área de Fomento a Agentes e Causas, R$ 1.682.182 a núcleos de estudos atuantes em segmentos diversos, seja em pesquisa acadêmica ou de organizações da sociedade civil (OSCs).
Dois grupos atuantes em pesquisas de OSCs receberam fomento no decorrer do ano. Um deles foi o Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT), cujo apoio foi de R$ 200 mil.
Ainda, o Instituto Sivis recebeu repasse de R$ 80 mil da Fundação Tide Setubal. A organização realizou o estudo Valores Democráticos no Empresariado Brasileiro. A pesquisa foi lançada em agosto de 2022 e teve como objetivo compreender o grau de comprometimento do empresariado com aspectos elementares relativos à democracia.
Sobre o apoio à academia
Ainda sobre os valores repassados pela Fundação Tide Setubal em 2022 para a produção de pesquisas em âmbito acadêmico, a Associação Brasileira de Pesquisadores e Pesquisadoras Negros e Negras (ABPN) recebeu aporte de R$ 100 mil, ao passo que o Instituto de Estudos Avançados, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), contou com repasse de R$ 289 mil.
No campo acadêmico, o Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e o Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial (Afro), do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), também receberam R$ 50 mil e R$ 250 mil, respectivamente.
Os repasses em 2022 para núcleos de pesquisas acadêmicas englobaram ainda o Grupo de Estudos e Pesquisas Sócio-Fiscais da Universidade Federal de Goiás (GESF-UFG) – o núcleo recebeu R$ 43 mil. Por fim, o núcleo para a América Latina e Caribe da Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL LAC) contou com aporte de R$ 200 mil.