Pular para o conteúdo
Seta decorativa

Programas de Influência • Raça e Gênero

Mapeando cuidados com a saúde mental

Compartilhar
Programas de Influência

Ações do projeto Territórios Clínicos desenvolvidas em 2022 foram voltadas à democratização do acesso a cuidados com a saúde mental nas periferias urbanas

Uma das dimensões da atuação do Programa Raça e Gênero da Fundação Tide Setubal compreende o desenvolvimento de iniciativas voltadas ao bem estar e à saúde mental. Dentro dessa lógica, que contempla o combate aos impactos causados pela desigualdade social nas subjetividades, o projeto Territórios Clínicos é voltado ao desenvolvimento e fomento de propostas que promovam a circulação e a ampliação de práticas no campo da saúde mental, sobretudo psicanalítico, em diversos territórios periféricos. O objetivo da iniciativa é democratizar e descentralizar a produção de conhecimento e o atendimento psíquico.

Uma das ações colocadas em prática por meio do projeto foi o Territórios Clínicos Mapeamento, que consiste em compreender quais serviços são ofertados em São Paulo, como fonte de informação para trabalhadoras e trabalhadores da saúde mental, agentes do investimento social privado (ISP) e pesquisadoras e pesquisadores, além de facilitar o acesso da população a esses espaços.

O mapa contém quase cem iniciativas identificadas, entre projetos, instituições e coletivos da capital paulista e em municípios da Região Metropolitana de São Paulo, que prestam atendimento psicanalítico direto ou indireto aberto à comunidade – e que contemplam iniciativas como formação, pesquisa, supervisão e atendimento clínico.

Disponível no site da Fundação Tide Setubal, a página Mapeamento Territórios Clínicos mostra a relação dos projetos distribuída em um mapa e acessível em listagem composta por quatro categorias:

li

Clínica escola de universidades

li

Clínicas de instituições psicanalíticas

li

Coletivos, grupos e institutos

Para além do mapeamento, o projeto Territórios Clínicos abrange também o apoio e o fomento a organizações da área de saúde mental atuantes nas periferias urbanas. Sete grupos voltados ao atendimento clínico nesse contexto foram apoiados com repasses de R$ 50 mil cada para a realização de suas respectivas atividades, que foram voltadas às comunidades das regiões onde atuam.

Saúde mental em formato audiovisual

Outra iniciativa do projeto Territórios Clínicos foi a produção da segunda temporada da série É Preciso Falar Sobre Saúde Mental, com o jornalista e apresentador Morris Kachani. A série contou com episódios sobre temas diversos que retratavam o universo relativo à saúde mental.

Os episódios veiculados na segunda temporada de É Preciso Falar Sobre Saúde Mental foram:

li

A história da psicanálise, com Vladimir Safatle, professor titular do departamento de filosofia e do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), professor-convidado das universidades de Paris VII, Paris VIII e Berkeley, e Rafael Lima, psicólogo e psicanalista, autor da tese de doutorado A Psicanálise na Ditadura Civil-Militar Brasileira (USP).

li

A psicanálise nas periferias de São Paulo, com o psicólogo e psicanalista Jefferson Santos Pinto, também integrante da do AMMA Psique e membro-fundador do PerifAnálise.

li

A psicanálise nas ruas de Brasília, com Thessa Guimarães, do Psicanálise na Rua, grupo de psicanalistas em Brasília (DF) que atende gratuitamente pessoas de baixa renda.

li

O SUS resiste, com a psicanalista e assistente social Fernanda Almeida.

li

A volta por cima da reforma psiquiátrica, com o psicanalista e psiquiatra Benilton Bezerra Jr.

li

Saúde mental nas tribos indígenas, com Daniel Munduruku, membro do povo Indígena Munduruku, formado em Filosofia e com licenciatura em História e Psicologia.

Seta

Áreas de Atuação

Ilustracão